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Música para os meus ouvidos

  • Foto do escritor: Francisca Teodósio
    Francisca Teodósio
  • 26 de abr. de 2022
  • 4 min de leitura

Atualizado: 31 de mai. de 2022

O regresso dos festivais de verão é “música para os meus ouvidos”, e para os vossos?


Uma curiosidade que não partilhei convosco no meu primeiro artigo é que adoro música. Costumo estar encarregue do AUX no carro dos meus amigos, e é a mim que normalmente recorrem quando querem uma música para os seus stories de Instagram. Gosto especialmente de Pop, Hip-Hop, R&B e, de quando em quando, Indie (também gosto de funk brasileiro, mas falamos de guilty pleasures noutra altura).


O festival ideal?


Assim, já devem percebido que com um gosto musical tão abrangente, torna-se difícil escolher em que festivais de verão apostar todos os anos. No entanto, há um festival no qual aposto sempre, e que não me tem desiludido: o NOS Alive – talvez pela sua abrangência de estilos musicais e pela sua escolha de artistas ano após ano, desde os mais underground, que ainda vão marcar e crescer muito mais, àqueles que são intemporais e que não são indiferentes a ninguém. O NOS Alive é, por isso, um festival dos 8 (ou 18) aos 80.


O NOS Alive não desilude pela sua abrangência de estilos musicais e pela sua escolha de artistas ano após ano. É, por isso, um festival dos 8 (ou 18) aos 80.

Devido à pandemia, o maior pesadelo da saúde pública, mas também dos fãs de festivais de verão, a última edição do NOS Alive foi em 2019. Nesse ano, não pude faltar ao dia 11 de julho, quando o cartaz contou com nomes como The Cure, Mogwai, Jorja Smith, Ornatos Violeta e Xavier Rudd. Pessoalmente, foi a minha edição favorita (mas eu sou suspeita, porque sou “fã número um” de Jorja Smith – e sim, garanti o meu lugar na frontline). Mas fora fanatismos, há muitos outros motivos pelos quais este festival não me desapontou.



A singularidade do festival


Como disse, e como consta o cartaz, o NOS Alive destaca-se pela sua vasta variedade de artistas, contando com diferentes palcos, de diferentes estilos musicais. É também de realçar a escolha dos artistas que atuam depois dos “cabeças de cartaz”, de forma a manter ou reavivar a energia dos “festivaleiros” que aproveitam o dia ao máximo e que ficam até de madrugada. Não ficando por aí, um dos aspetos que mais destaca o festival é o facto de haver um palco dedicado à comédia – o Palco Comédia Stage –, que viu atuar nomes como Carlos Coutinho Vilhena, Fernando Rocha e Jel. A verdade é que gosto tanto de música como de um bom stand-up, por isso, se forem como eu, diria que esta é facilmente a descrição ideal de “um dia perfeito”.


Um dos aspetos que mais destaca o festival é o facto de haver um palco dedicado à comédia – o Palco Comédia Stage.

Além disso, existem ainda diversas bancas, junto do palco principal, das marcas que patrocinam o festival. Estas bancas organizam diversas dinâmicas, como jogos e photo booths, e oferecem produtos ou merchadising (a minha parte preferida) – uma forma divertida de esperar pelos concertos.


A comunicação “viva” do Alive


Estou certa de que esta não é a primeira vez que ouvem falar do NOS Alive, e isso diz muito sobre a comunicação do festival. O NOS Alive não passa despercebido, já que é publicitado na televisão, rádio e ainda está presente em todas as redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter e Youtube -, além de ter o seu próprio website.


O NOS Alive não passa despercebido.

Em geral, a comunicação do festival é muito coerente em todas as plataformas, utilizando sempre as mesmas imagens e os mesmos copies, independentemente da plataforma em que são publicados, assegurando, assim, o alcance de todos os públicos. A organização opta por um tom mais próximo e informal, apesar de o evento agradar diferentes faixas etárias, o que acaba por incentivar a criação de uma certa ligação com a mesma.


A maior parte dos posts anuncia, em português e inglês, os artistas confirmados para um determinado dia do festival, mas não se limita a isso: muitas vezes, promove a compra de bilhetes, sempre com recurso a vários call to action e ligação ao website; a celebração de feriados, também como apelo à compra de bilhetes; o destaque de novos lançamentos ou nomeações e prémios de artistas confirmados; e um countdown para o início do festival.



O NOS Alive regressa este ano e, para anunciar este regresso, a comunicação está mais “viva” do que nunca, assim como o cartaz, que conta com mais um dia de festival. Este ano, pisam os palcos artistas como The Strokes, Florence + The Machine, Metallica, Imagine Dragons, Da Weasel e Jorja Smith (por isso, como podem ter percebido, também já garanti o meu bilhete para a edição deste ano).


A comunicação mantém o mesmo tom, mas este ano é clara a evolução a nível gráfico e as redes sociais passam a promover o apelo à compra de bilhetes em todos os posts, que são agora feitos exclusivamente em português, juntamente com o link de acesso ao website. A prova do sucesso da comunicação desta edição é o facto de o último dia do festival ter esgotado em poucos meses.



Enquanto grande apreciadora de música, acredito que o #MelhorRegressoDeSempre seja muito promissor. E se, como eu, são fãs de música…


Mantenham os olhos (e os ouvidos) abertos. Até para a semana!


Francisca


 
 
 

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